quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Parva mas feliz!
Your smile, your touch, your taste...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Por que nos contentamos com viver a rastejar, quando sentimos o desejo de voar?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quanto mais fecho os olhos, melhor vejo...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Loucos e Santos

"....

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."


Oscar Wilde

domingo, 16 de novembro de 2008

1 ano

Estejas onde estiveres... Saberás que tenho saudades tuas!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Há quem diga...

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.

Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

(...)

Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".


Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.


Elogio ao amor - Miguel Esteves Cardoso

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

'Quando fui para Lisboa, com dois anos, passava os dias a sonhar com o momento em que poderia voltar à aldeia, que era onde eu descobria as pequenas coisas. Subir a uma árvore pela primeira vez! A sensação deve ter sido idêntica à do Edmund Hillary quando chegou ao Evereste e ficou ali especado, no tecto do mundo. Eu agarrei-me com força ao tronco, com medo porque a árvore se movia, mas o mundo era aquilo e não outra coisa.'


A diferença é que quando vim não tinha dois anos.
Não era à aldeia, mas sim à cidade que queria voltar...
E quando tive que me agarrar a alguma coisa... agarrei-me a mim mesma!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Porque a única forma de se conseguir um sorriso é sorrindo também.

sábado, 8 de novembro de 2008






Estive nos recuerdos de Verão.
Apeteceu-me partilhar e dizer que, não desdenhando de ninguém, estas papoilinhas fazem com que me sinta sortuda por lhes ter como Amigas, e são sem dúvida alguma, muito importantes para mim! Por tudo!
Gosto-vos!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.


Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.


Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
Hoje estou com aquele meu (mau) feitio que ninguém aguenta.
O chamado feitiozinho de fezes!

Porque há coisas que me deixam mesmo enervada. Irritada. Fora de mim. Porque há coisas que nem deviam existir!

Inspira...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

- O que queres ser quando fores mais velha?
- Quando eu for mais velha quero ser... Feliz!

domingo, 2 de novembro de 2008

Porque eu sei que é assim,
Que os meus sonhos dependem de mim.

sábado, 1 de novembro de 2008

E eu dava tudo para te ter aqui.