domingo, 29 de abril de 2012


E então um dia, percebo que sim, aquilo, ainda me afecta, mas não a ponto de fazer-me sofrer como antes...  A dor é diferente. Sinto um desconforto, uma picada de agulha, mas que passa se desviar o pensamento e concentrar-me noutra coisa. Faz-me ter a certeza que sou totalmente indiferente a essa lembrança. 
Haverá apenas mais um pensamento insignificante entre tantos outros, uma experiência a mais na minha vida que me tornou mais forte e... sábia.

Aquilo já foi. E nunca mais vai voltar a ser. 
Eu sempre guardei nas palavras os meus desencontros.
Daqueles...

#1 Selo

Na verdade, "neste mundo" dos blogs, nunca tinha ouvido falar em "selos" uma espécie de missão que se dá a vários blogs à escolha. (foi o que percebi em relação a isto...) Como existe uma primeira vez para tudo e a Margarida do blog "Pedaços de Amor" assim decidiu... Vou dar resposta a este selo :)
Obrigada!

Devo então:

Confessar 5 factos aleatórios sobre mim:

1. Não gosto do Domingo à noite.
2. Gostava de terminar o "meu" curso de psicologia;
3. Escrevo no blog como se ninguém fosse ler, são os desabafos mais sinceros;
4. Gosto, e tenho sempre, de me sentir confortável;
5. Gosto de ser mimada no momento certo na hora certa.


Devo ainda escolher 5 blogs com menos de 200 seguidores para oferecer o selo e o desafio e os escolhidos são:

1. As arritmias do meu ser
2. Suspiros à Solta
3. As palavras que nunca (me) direi
4. Moleskine Virtual
5. Coisas da Barriguita

quinta-feira, 26 de abril de 2012

E se fossemos ali, ser felizes mais um bocadinho?
Ali onde o cantinho é nosso. Onde tudo parece que não acaba. Onde o tempo pára. Onde parecemos personagens saídas de um conto. 
Ali onde me fazes sentir eu. Onde o Sol brilha mesmo que esteja nublado. 

E se fossemos ali... Onde somos felizes?!
Como é possível o tempo ter tanta influência no meu estado de espírito?
Bolas! Será normal?
Não consigo deixar de sentir o que estou a sentir...

Há coisa de três noites que não paro de ter pesadelos. Espero acordar com Sol para me sentir nova e em vez disso está esta escuridão que me assombra os pensamentos.

Estou um bocado farta de certas coisas é um facto. E acho que é isso que me faz deprimir mais...
Acho que certas pessoas perderam noção do ridículo. E outras tantas andam a ver com o que podem levar. Dá-me medo e repugna-me.

Sei que muitas vezes vencemos se formos fortes, mas podemos ser tão forte que recusamo-nos a passar por certas coisas. E por certas coisas outra vez!

Espero o Sol de amanhã...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quase sempre achamos que "ainda não é o momento" quando já estamos precisamente nesse momento. 

[Depois, já não há volta a dar. E gosta-se! Gosta-se com gosto!]

terça-feira, 24 de abril de 2012

Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
que eu tanto espero.
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo.


Nem às paredes confesso.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje gostava de me sentir em casa. Na minha casa.
Há muito que não tenho a sensação de estar numa casa minha...
Hoje gostava de ter saído do trabalho e ter tido aquela sensação que se tem à sexta-feira. Aquela que nos alivia a alma, aquela que nos diz "estás quase a chegar à tua casa".

O meu canto. O meu canto com mais alguém. 
Sem perguntas, sem horas, sem pressas nem pressões, sem comer ou comer quando apetecer. 

O meu canto... e de mais alguém!

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Modo:

Vida, conta-me uma história...
I just had an epiphany...
Não sei se estou enganada, mas isto foi algo que me veio à cabeça, talvez porque de repente a minha memória divagou enquanto trabalhava...

Já vivi sozinha algumas vezes. Umas vezes mais sozinha, outras com alguém e outras mesmo vivendo com alguém vivi sozinha.
Não sei porquê que a minha memória me prega estas partidas... Não tinha de me lembrar disto, mas lembrei-me.

Quando saímos de casa para ir estudar, a sensação é uma. Quando saímos de casa para ir viver sozinhas, a sensação é outra. Quando saímos de casa porque alguém se virou para nós e disse: "Queres viver comigo?" a sensação é algo que passa por todos os cantos do nosso corpo.
Quando se vai viver com alguém o normal é, nós, mulheres, ficarmos responsáveis por quase tudo em casa. Ou mesmo que não se fique "responsável" nós pensamos sempre que não podemos falhar em nada e caso haja algum esquecimento da outra parte estamos lá nós "que nunca nos esquecemos de nada"...
Das piores sensações que tive foi viver acompanhada mas sozinha. Precisar de colo muitas vezes e não ter. Em casa estarem duas pessoas e só sentir a minha presença. Sentia que a partir dali tudo aquilo ia ser para sempre e já não ia ter o conforto da casa dos pais. Estava entregue a mim mesma e supostamente à pessoa que vivia comigo. Que mais tarde seria eu a confortar alguém... Achava que já não era possível não sentir algum vazio que sentia, e que talvez fosse normal...

Muitas vezes senti-me melhor sozinha que acompanhada! E gostava...
Hoje sei que primeiro tenho de gostar de mim para gostar de alguém.

E não. Nenhum vazio é normal. Tudo na nossa vida tem de nos preencher.

Desabafo!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

E se eu gostar de ti mais do que devia? Devia?
E se eu gostar de ti de uma forma sem forma? De um jeito sem jeito? E se eu por um acaso não conseguir dar dimensão do quanto? E se... eu não estivesse nada à espera de gostar de ti assim... desta forma?

Será que gosto de ti porque tens o olhar perfeito de quem sente?
Ou será que gosto de ti porque utilizas as palavras certas no momento certo?
Posso gostar de ti pelo teu olhar, pelas tuas palavras, posso gostar de ti pelo teu sorriso ou até pelo abraço. Posso gostar de ti pela tua descontracção, porque me fazes rir e sorrir. Gosto de ti pelo teu cheiro. Por seres doce.
Gosto de ti porque me aqueces a alma.

Gosto tanto de ti...
E se eu gostar mesmo muito de ti?

terça-feira, 17 de abril de 2012


"Ela, imperfeita como era, também seria dele para sempre. Era pegar ou largar, pensou. Ela era quem era."

Esta coisa de gostar de alguém...

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras.. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto.

E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iríamos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice! Do mesmo modo que no final de não sei quanto tempo de relacionamento há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós estamos já não é a mesma, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou foram as expectativas que nós criamos em relação a ela.

O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. Saber quando gostam de nós? Isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém – mas a sério – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo..

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos hipotéticos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta... Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."

Fernando Alvim

segunda-feira, 16 de abril de 2012

...


Nunca consigo menosprezar o meu sexto sentido. Porque nunca falha!

Feelings...
Porque podia aplicar a frase depois da tempestade vem a bonança.
Mas contrariamente ao normal, comigo depois da bonança vem sempre uma tempestade...

Não gosto de ver coisas que não quero.
Não gosto de vir a saber o que não pergunto.
Não gosto de sentir que me esconderam algo que me devia ser dito e não foi.
Não gosto de mentira e omissão. Acaba com toda a confiança. TODA.
Fico diferente... fico indiferente....
Fico fria, gélida.

"Porque posso ser parva, não gosto é que me façam de."

domingo, 15 de abril de 2012

Há muito tempo que não sentia o que estou a sentir.
É Domingo, e deve ser por isso e pelo Domingo que tive.

Estou sensível ao toque.
Há coisas que nunca imaginei que iria ter na minha vida. Há coisas que pensava que não existiam... Achava que o que tinha era o melhor, nem sonhando que poderia ter muito melhor. Achei que, quando perdi tudo, nunca mais iria ter valor (se é que algum dia tive). Cheguei a pensar que era culpada de tudo o que tinha acontecido e culpada por não ter o que tanto desejava: carinho. Atenção. Amor. Mimo. Achava que nada nem ninguém me iria fazer feliz, ou que jamais iria conseguir sê-lo.

Achei que não tinha valor.
Passou o fim de semana e tive a certeza que a felicidade existe. Não se procura. Simplesmente se encontra. 
Voltei a acreditar no Amor. Voltei a acreditar na vida. E sei novamente o que é amar e dar tudo de mim. Voltei a saber o que é dar-me. O que é entregar-me. Voltei a sentir. 
Chorei. Mas melhor foi ter chorado nos braços de alguém que me confortou. De alguém que cada vez gosto mais. Chorei com medo de perder tudo isto.

Sinto o toque dos pés à cabeça. Sinto. E sentir é a melhor coisa do mundo. 
Hoje estou assim.... Amanhã... amarei mais ainda certamente!

Não posso deixar de sentir algum receio. Não sei explicar receio do quê mas talvez o normal do ser humano quando pensa. Receio.

Tenho a certeza que qualquer desilusão nesta fase seria difícil de suportar. Qualquer coisa que indicasse o fim seria difícil.
Vou-me mantendo assim, com a certeza que gosto e que posso ser feliz. E que toda esta vontade de chorar que sinto é de alegria por um dia ter imaginado isto... mas em sonhos. E que toda esta vontade de chorar que sinto é de emoção por sentir que afinal mereço ser feliz.
 
Como é que eu nunca tinha visto este filme?

sábado, 14 de abril de 2012

 
 Não desisto do que eu quero, mas, a qualquer momento, posso deixar de querer...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

1 mês sem fumos!
O meu blog sofreu um problemazinho, mas em vez de o apagar ou mudar para outro, vou tentar arranjar solução. Caso não consiga resolver a situação (as fotos voltarem ao sitio) paciência.
Vou continuar com este blog porque não faz sentido que seja de outra forma.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Hoje ao entrar no face tinha mensagem da minha priminha Alice que já está no 5º ano e a 300km de distância de mim agora...


Alicinha Lopi Pa


olá prima tudo bem hoje foi o meu primeiro dia de aulas do 3º período


lol a sério


desculpa o lol a sério era para outra colega minha tenho os dois chats abertos

(quando vi a mensagem respondi logo mas não pude esperar pela resposta porque estou no trabalho...)

Joana Costa


Linda!


Beijo grande


(uma hora depois....)
Alicinha Lopi Pa


beijo adoro-te ♥


eu queria dizer ♥


Isto só prova que a distância não deixa morrer nenhum sentimento e que por vezes ainda aumenta.
Saudades de ler coisas da minha Alice no país das maravilhas... Saudades dela!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Eu não quero que tu me ligues o tempo todo, só que mandes uma mensagem durante a noite, a dizer que não consegues dormir. Eu não quero que tu me leves para onde tu fores, só quero que quando tu voltares, me digas que sentiste saudades.
Eu não quero que tu saias comigo todos os dias, só quero que num dia  qualquer tu me ligues a dizer que estás à porta da minha casa à minha espera.
Eu não quero que eu ser o único motivo da tua felicidade, só quero que tu me digas que as coisas passaram a dar certo depois de eu aparecer. Eu não quero que tu me trates com apelidos, só quero que quando perguntarem por mim, as tuas pupilas dilatem e digas “meu amor”…

[adaptado por mim]

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Abraça o que te faz sorrir.