segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Já?

E pensar que amanhã entramos no mês de Dezembro.
E não ter, ainda, entrado no espírito Natalício...

[Aquela fase retrospectiva]

De Novo.

Não sei se há coisa "pior" que uma mulher apaixonada.
A verdade é que nunca fui daquelas raparigas muito "rócócós" nas relações. Tenho a fama de ser mais fria que meiga. (Já dizia a minha mãezinha na sua ânsia desesperada de receber beijos meus)

Mas, embora fria, tenho sentimentos como as "pessoas normais" e é verdade que me entrego por completo.
Esta minha relação tem um sabor diferente, não sei explicar o porquê.  (talvez saiba, mas não vou por ai). Dou por mim neste estado. De amor sincero, de paixão pura. 

A verdade é que não é fácil manter-me satisfeita, e uma pessoa que consiga acompanhar todos os meus estados de espírito... é sem duvida de louvar e no mínimo só poderia estar perdidamente apaixonada!


sábado, 28 de novembro de 2015

Já é tarde.

O que me haveria de dar a esta hora. 
[Conto contigo blog]

Ser mulher também é isto, estar sozinha e ter muito em que pensar (ou nada). É saber que escrever seria a solução para que os olhos finalmente começassem a fechar, e o cérebro deixasse de merdas e fizesse com que o meu corpo aterrasse na cama.
É ter certezas absolutas numa hora e noutra as mesmas certezas já eram... 
É viver iludida com vontades e desejos que só a nós nos passa pela cabeça. E se não exteriorizamos, como pode alguém saber dos mesmos? [Acho que o que todas as mulheres queriam em certas alturas é que nos lessem os pensamentos... E não teriam os homens a vida facilitada?] 
Ai ser mulher... 
 
Estas noites assim, conseguem levar-me ao mais alto patamar da imaginação - os famosos: "macaquinhos na cabeça"! (gostava eu que este tipo de imaginação me dê-se dinheiro... Opah! A esta hora estava milionária!). 
Pior é sentir que devia era estar quieta, e saber que o meu mal... é sono!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Tão eu. Ou tento.

"Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade, ou um sinal de paz da tua vida."

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Discordo.

Deixei de concordar com a expressão que muito se utiliza "as desculpas não se pedem, evitam-se!"
Comecei até, a achar a expressão mais "fria" de sempre.
Toda a gente já falhou na vida, e toda a gente já se arrependeu de alguma coisa. Toda a gente já pediu "desculpa" por ter falhado e toda a gente ao pedir desculpa tem a mínima esperança de serem aceites.

Antes de dizerem isto a alguém, as pessoas deviam pensar que podem ser elas a querer que lhes desculpem. E ai vai doer.

Saber perdoar não é para todos, mas não é difícil!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Quando existe amor.

Há sensivelmente quatro anos, que penso escrever sobre este casal.
Talvez só agora me sinta capaz de escrever acerca deles... é talvez a única história que conheço de perto que transborda força, positivismo, vontade e sobretudo (sobretudo) amor.

Conheci-os há precisamente quatro anos.
Cheguei ao jantar de Natal de 2011 - do qual não fazia parte até essa data - e fui apresentada.

Já me tinham falado deles. Já me tinham contado por alto a situação dele:

- o A. teve um acidente de carro e ficou tetraplégico. E é casado com a M. Tens de os conhecer! São demais! - Diziam-me.
(nunca pensei muito no termo "são demais!", mas agora que escrevo, faz todo o sentido).

Bem na realidade quando me disseram que o A. era tetraplégico, e que iria conhecer, fiquei... não sei que palavra usar para descrever... talvez, ansiosa? Nunca tinha estado com alguém tão de perto nessa situação e estava ao mesmo tempo curiosa. Curiosa por mim. (o "problema" reside aqui - falta de consciência por parte das pessoas, e neste caso, também eu tinha esta falta de consciência)

Quando os conheci nem queria acreditar.
What? Um tetraplégico que ri, sorri, diz piadas e ainda goza com o próprio estado dele? Não, isto não pode ser verdade! 
Com o tempo, e com a convivência, fui tirando de ideia que algo podia ser uma capa. Tanto do A. como da M., fui percebendo que eles são isto. 
Não há encontro que não seja a rir, não há dia que estejamos juntos que não brinque, que não "parveje", que não faça tudo o que todos nós que conseguimos andar, correr, mexer os braços, as mãos, não façamos. "Faz mais quem quer do que quem pode" - e neste caso aplica-se. 

Com o tempo apercebi-me também que a M. é uma mulher com M. grande. E que só um grande amor, pode fazer o que os meus olhos têm visto durante estes quatro anos que os conheço. 
É namorada, é mulher, casou com ele. É ela que faz a higiene, que o "carrega" quando é preciso. É ela que dá tudo o que pode dar. E sempre com um sorriso nos lábios.

Eu sei, que na vida deles, tirando o facto de terem de sorrir para o mundo, existem dias menos bons. Claro que existem, não é fácil, até porque o A. tem fases em que leva dias de cama, em que aparecem as escaras, que o animo não é o mesmo como é óbvio. Dias em que a M., para além de tudo o que já faz em dias normais ainda tem uma preocupação maior. E podem-se tornar dias desesperantes - e eu que nem imagino como possam ser estes dias.

Melhor, trabalham os dois. Sim trabalham!

E agora? Ter coragem para falar de problemas? De chatices? Sim, todos temos problemas, todos temos dias menos bons. Será que não elevamos os nossos problemas ao ... cubo?

O mais lindo aconteceu este ano: o nascimento do filhote.
Quando recebo a noticia que um bebé está para chegar, é sempre com uma grande alegria mas quando foram eles a dizer... o meu coração disparou, a alegria foi a triplicar, a emoção igualmente, as lágrimas caíram-me. Foi realmente uma grande noticia e fiquei mesmo, mesmo e sinceramente, feliz por eles! O M. veio ao mundo, é lindo e acho que era o que estava a faltar,  serem pais para se sentirem completos! (mais uma vitória!)

Merecem. Merecem e não digo isto por "pena" - nunca os olhei com esse sentimento- nem digo isto só pelo facto do A. ser tetraplégico. Digo porque se há pessoas que gostam de viver e serem felizes são eles. E se há pessoas que dão valor a TUDO da vida são eles. Dão importância, ao que nós pessoas sem noção do que é realmente ter um problema, não damos.
No fundo não nos culpo. Não temos culpa de não ter consciência do que é viver numa situação destas, quais as necessidades, o que podem ainda fazer, como agir com estas pessoas. Não temos culpa de não fazer ideia.

E por isto, é de louvar a capacidade de "encaixe" da M. e do A.
Cada um à sua maneira, cada um na sua perspectiva, cada um com as suas dores, mágoas, tristezas, alegrias... cada um com dias diferentes, com altos e baixos. Mas os dois envolvidos de um grande, mas grande amor.

Tudo o que escrevi até aqui, é de facto o lado de cá. O meu "lado de cá".
Não tendo eu, consultado nenhum dos dois para saber se tais sentimentos batiam certo. Não sabendo das suas vidas no seu intimo. Mas sabendo das suas vidas quando me abrem a porta e me recebem lá em casa. Sabendo que passei pelo medo do "ai o que faço agora" quando o A. me pedia ajuda para alguma coisa... nem que fosse levar-lhe o copo à boca.
Sabendo do grande Homem que ele é por nunca ter desistido de viver, de ser a pessoa que é, do grande amigo que se tornou, e do sorriso que tem e esboça para a vida!
Sabendo também que não era qualquer mulher que faria o que a M. faz. Não por ser um sacrifico atenção!! Só porque isto é amar a sério.

Gostava de escrever um pouco mais acerca do A. mas não me sinto no direito de supor seja o que for que lhe possa passar pela cabeça. Limito-me a escrever sobre o que vejo e minimamente sobre o que transmite, o que lhe vai na cabeça e sentimentos que possa ter, dores, angustias e até felicidades, cabe só a ele, um dia contar(-me).

A vocês amigos, (que poderiam escrever um livro com a vossa linda história - que é muito mais que isto): tudo de bom é pouco!
Gosto de vocês e serão sempre um grande exemplo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Coisas que permanecem.

Quando dou por mim a pensar nele. 
Há dias que só ele me vem à cabeça. Como se tivesse no inicio de um namoro de adolescente. Como se não vivêssemos juntos e a cada encontro as borboletas quase viesse em modo turbo até à boca.

Lembro-me que era assim quando namorávamos e cada um vivia na sua casa. A ansiedade de estar, de tocar, de cheirar... 
E hoje, é igual.
Saio de casa com vontade de ficar, de o abraçar mais, de o beijar ainda mais, e de o cheirar para sempre!

Que o nosso para sempre, seja como tem sido até aqui: "por muito tempo", porque muito tempo, é o tempo suficiente. 

Adoro-te.

Inspiração

Preciso de alguma inspiração.
Quero ideias a surgir na minha cabeça e ultimamente... nada!

Inspiração se faz favor!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A ti, amiga.

Amiga,

Escrevo para poder deitar cá para fora a minha preocupação. 
Quando recebi a noticia, fiquei em choque. Talvez e felizmente soube em cima do acontecimento que iria ser a tua operação. Nunca estamos livres de qualquer problema, é certo, mas quando toca aos próximos mexe cá dentro. 
Tudo correu bem e a tua força e energia positiva contribui muito para isso. 
Fui ver-te, senti mesmo que tinha que ir.

Sabes, há momentos pelos quais passamos, os anos que já nos conhecemos, que fazem com que não me esqueça que és como família. A distância - mínima - que bos separa, tornasse ridícula ao ponto de por vezes não me perdoar por estarmos tão poucas vezes juntas, mas a vida é isto. Os destinos são mesmo assim, separam fisicamente as pessoas que nos são queridas e a velocidade do tempo não nos permite fazer tudo o que gostaríamos.
Hoje tive a certeza que estaremos sempre cá uma para a outra e que qualquer coisa menos boa que a nossa amizade tenha atravessado, foi esquecida. Deixou de existir nas nossas memórias! Hoje somos isto: Amigas.


Fiquei aliviada ao ver a tua força e positivismo. Sei que vais ficar bem. O caminho ainda pode ser longo - mais do que querias - mas no fim tudo vai valer a pena. 
Fiquei feliz ao ver-te. Ainda bem que fui, ainda bem que hoje posso sentir-me aliviada por continuarmos a manter o contacto. 
A vida é mesmo isto, um vai vem de acontecimentos, de pessoas que entram e saíem das nossas vidas, e as que permanecem. E se permanecem é por algum motivo.

Adoro o abraço da tua filha ao ver-me. Sempre foi um abracinho sincero, de quem ouve falar de mim para que não seja esquecida. Uma princesa linda cheia de amor para dar. Tudo porque és uma mãe exemplar.

Feliz por estares a recuperar bem e ainda mais feliz por saber que vais ficar bem. 
A vida desafia os mais fortes.

Aqui.

Aqui, onde regressamos sempre que é possível. 
Onde renovamos energias, onde nos deixamos levar ao sabor do vento. Onde não olhamos ao relógio, onde saboreamos todos os minutos.
Aqui, onde os olhares bastam para transmitir que é disto que precisamos para ser felizes. 
Aqui. Hoje, amanhã e depois...


Aqui e contigo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

De saber.

Se eu (d)escrevesse tudo o que me fazes sentir...

Borboletas. Muitas borboletas!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

#cadamalucocomasuapancada

Quando digo que estou surpreendida comigo, estou mesmo.
Nunca pensei chegar até aqui. E com gosto.

Ontem foi corrida com BF e sogro (sou louca de ir correr com eles...), fizemos 6.55 km.

As subidas matam-me. Mas só assim terei alguma evolução.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

16 Novembro.

Leonardo,
 
Vou deixar de assinalar esta data como um dia triste.
Vou passar a recordar-te como tem sido até aqui - e tantas vezes que "me apareces à frente" - e vou sorrir ao faze-lo.
Vou deixar de sentir aquele aperto, aquela sensação de ter ficado muita coisa por dizer.
 
Hoje sei, que foi a tua hora, sei que aceitar é o melhor que tínhamos a fazer.
Sei que estejas tu onde estiveres, estás a ser o anjinho da guarda de muitos.
 
Acredita que penso muitas vezes em ti. Muitas situações que me fazem dizer o teu nome.
 
Sabes, a malta separou-se toda. É normal, mas no que toca aos mais próximos não conseguimos quebrar o elo. não conseguimos deixar de estar juntos. E muitas das vezes que estamos juntos, vem o teu nome. vem uma vivencia contigo.
 
Sei que foi na tua hora, as perguntas já lá vão há muito. Já não faz sentido sequer questionar.
Não consigo controlar as lágrimas ao falar disto, mas não é com angustia ou a tristeza profunda que tinha por não ter resposta à pergunta "Porquê?", caiem-me as lágrimas de saudade.
 
E saudade, esta perdura para sempre. Serás recordado para sempre. E em muitos dias da minha vida faço questão de falar de ti como um grande amigo que tive. E mencionar a grande pessoa que eras!
 
Oito anos se passaram...
Olha por nós.

“Deitar tarde e cedo erguer…”

... Não dá nada de positivo, desculpem, lá!

Não consigo adormecer antes da meia-noite, o que se torna problemático quando o despertador vai tocar antes das 07:00 da manhã... 06:30/06:45, aos anos que não acordava a esta hora!
(Gosto tanto de dormir!)

Vá, a razão é boa: aulas de condução!

Os dias têm estado bons, com sol e os passeios que dou perto das praias de Portimão também faz valer a pena e esquecer a dor de levantar cedo. Também não é nada que o café não resolva e uma corrida ao final do dia não me faça cair para o lado em menos nada!

E por falar em corridas... a última foi de 8 km, hoje quanto será que aguento?

 

domingo, 15 de novembro de 2015

Aqui e agora.

Dou por mim a olhar-te.
É verdade que temos as nossas "cenas", não podiamos concordar em todos os pontos de vista. É verdade que devia ser mais confiante (ainda mais - ou muito mais - com o tempo talvez consiga!). Mas a certeza que me passa hoje pela cabeça, é que gosto mesmo de ti. Bolas, gosto mesmo!

Dou por mim a pensar que todos dias me apaixono. Dou por mim a pensar que mereces tudo de mim, e eu dou-te!
Penso nos momentos que já temos marcados, nos que andei a recordar durante o fim de semana, nos que surgem na minha cabeça e me fazem sorrir... E gosto!
Não sei se algum dia vou perder a sensação de "borboletas na barriga" que me dás, mas até hoje não a perdi.
Olho-te com vontade de te ter, com amor. Olho-te com paixão. Olho-te porque te amo!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

#cadamalucocomasuapancada

Bem, voltei às corridas. Já tinha dito?

Voltei e voltei, desta vez, com satisfação. (isto digo eu agora que ainda não passou nem um mês que voltei!).
Antes de ter parado, por motivos de força maior, quando chegavam os dias da corrida não tinha mesmo vontade, havia dias que ia mesmo porque era uma obrigação que tinha imposta em mim. Porque tinha a companhia da minha amiga e nós lá dávamos força uma à outra e isso fazia com que nenhuma de nós falhasse.

Agora, também com a companhia da minha amiga e as vezes do BF, lá vou eu, com vontade.
É verdade que ando surpreendida com o que já consigo fazer. Aos olhos de muitos nada, mas para mim tudo. E isto basta-me.
Costumo dizer aos que me dizer “correr?? Nunca!!” que também eu dizia o mesmo. E agora vou com gosto.

O facto de tomarmos consciência que alguma coisa temos que fazer para nos sentirmos saudáveis, e que o fazer alguma coisa é pensar em algo que dê para fazer o ano todo e sem desculpas… o facto de detestar ginásios, e não encontrar outra solução se não a corrida… fez-me avançar. E é isto que tento transmitir às pessoas… todos conseguimos! Por muito que achemos que não. É tudo da nossa cabeça. Querer ou não querer é a questão. E tudo o que possamos dizer para além disto … são desculpas!
Por isso esta é a minha nova “pancada”! Das melhores que já tive!

8 km já os consigo fazer agora é treinar para chegar tranquilamente aos 10!

[uma coisa que achei importante no regresso às corridas, impor objectivos]