terça-feira, 31 de julho de 2012

Detalhe de Hoje

Presente para mim 
 Feira Mediaval de Silves 2012


segunda-feira, 30 de julho de 2012

É claro que não aparece sob um golpe de magia; nenhuma varinha de condão o consegue materializar; ele vai-se fabricando aos nossos olhos, construindo dia após dia a imagem da pessoa que sonhámos ver ao nosso lado.
A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão mais avassaladora ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que vem viver connosco ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas a ilhas secretas perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem nós também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. (...)
O príncipe encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" 20 vezes ao dia, mas o que sente que nos quer amar ao longo dos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. (...) É um príncipe que governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes. (...)
É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro...e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer.


Em Onde Reside o Amor
Margarida Rebelo Pinto
Para mim, ultimamente, não há melhor que progaminhas familiares e com amigos sem ser em festas onde o consumo de álcool é excessivo e o dinheiro evapora-se em menos de nada.
Para mim, ultimamente, tem sido mais fácil dar valor a coisas simples e boas da vida. Para mim, o que é mau pode passar com uma noite de sono e o que é bom pode durar “por muito tempo”. 
Para mim basta-me sol e mar. Praia. Amor. Família. Bastam-me coisas simples e saborosas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Não é que seja um sonho/objectivo. Mas um dia, se acontecer, vai mesmo ser assim...




quinta-feira, 26 de julho de 2012

Qual vai ser o primeiro?


Gosto de Feiras do Livro!

quarta-feira, 25 de julho de 2012


 Tem dias que duvido de tudo . Até de mim. 

Tem dias que me sinto sozinha, outros só. Outros extremamente sozinha.
Tem dias que duvido do que tenho, de quem tenho ou se tenho alguém.

Tem dias que me sinto segunda opção. Outros que nem me sinto.

 A culpa destas duvidas é minha?
Maravilhoso.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Inspiração do dia















... inspiram-me!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Na verdade, ser forte significa vencer os teus próprios sentimentos diante de acções que os contrariam. É contar com superação, com a ousadia e coragem, para no final descobrir que és muito mais forte do que imaginavas ser! É vencer palavras duras, decepções, actos inaceitáveis, é dar um pulo no tempo e pôr-se algum tempo em frente para imaginar que o passado não deve voltar mais. Ser forte é encarar os próprios medos, é procurar o melhor, é não se contentar com o fiasco! É dormir sem razões e acordar com estímulo a abrir a porta e sair com o objetivo de ganhar o dia! … Poucos é que decidem ser fortes! Tudo é um processo, mas o tempo às vezes não espera as coisas processarem. A vida merece o que produzimos para ela. Sejamos sábios com a nossa produção.
Eu estou a aprender..."

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Preciso desabafar.
Preciso de algo mais. Está-me a faltar e a falhar muita coisa.
God, que carência…
Já me aconteceu inúmeras vezes pensar que algo era para sempre.
Não sei se foi com o passar do tempo, idade ou experiência, ou tudo isto junto, mas o que é certo é que cada vez mais penso que nada é para sempre.
O lado positivo disto é que me faz aproveitar mais as coisas, mais as pessoas, absorver tudo e todos os acontecimentos. O lado negativo é o facto de o meu cérebro pensar demasiado. 
Gostava de voltar a acreditar que tudo é para sempre.  Há dias, e só alguns dias, que adorava viver num conto de fadas. Num mundo que não este.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Costumo desligar-me muitas vezes de pressentimentos.
De sextos sentidos.
De premonições.
Mas cada vez acredito mais que tenho tudo isto! E sinto tudo isto!
Fico estúpida só de pensar que as pessoas não medem as loucuras que fazem. Ou que estão dispostas a fazer para conseguir uma coisa/pessoa.
Não consigo perceber pessoas que gostam de ser intrusas. Não consigo perceber que haja falta de respeito perante uma situação tão óbvia. Por vezes fico a pensar se sou eu que estou a mais… Ou se ainda não me adaptei ao mundo onde vivo passados 26 anos de existência!

Mas como já disse, não estou para merdas.
Queres viver comigo?
Achei uma certa piada à matricula deste carro!

terça-feira, 17 de julho de 2012

À beira de um ataque de neeeeervos!!!

segunda-feira, 16 de julho de 2012


“A vida não é fácil mas é simples.”

domingo, 15 de julho de 2012

Algo de estranho se passa... Só não sei explicar o quê...
A falta de confiança faz de mim uma pessoa tão fraquinha...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Engraçado que muitas vezes me passa pela cabeça deixar de ter este blog. Fazer outro com um "estilo"diferente. Com coisas que desse para me distrair mas sem nada de desabafos.
A verdade é que ao pensar nisso começa-me a dar aquela sensação de falta de ar. Desde que tenho o blog que escrevo porque necessito escrever. Nem que seja a maior parvoice. Não recomendo o blog a ninguém, quem sabe da existência sabe por um acaso e também porque não escondo a quem pergunta nem sequer é assunto taboo...

Esta é a minha realidade. Gosto que as pessoas que descobrem o blog e as que conhecem porque eu lhes falei e deu a curiosidade, se sintam identificadas com algo. Gosto de sentir que todos temos momentos parecidos na vida. Tanto de alegria como de tristezas!

Gosto disto. Escrever sem voltar atrás porque são os desabafos mais sinceros...

quarta-feira, 11 de julho de 2012


Conjugação perfeita.

Fico triste com algumas atitudes que têm comigo.
Não sei se posso dizer que é injusto, porque de facto não sei se é. Mas não deixo de ter este direito de me sentir triste.
Algumas decisões e opções que as pessoas tomam na vida, mexem sempre com a vida de outra pessoa. Sempre. E a maior parte das pessoas nem pensa nisto. 
Às vezes acho que me preocupo de mais e sinto de mais. Devia começar a tomar decisões sem pensar em nada nem ninguém.
Não sei se seria justo…

Detalhes de Hoje


segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Idade do Gelo 4


Não resisto a desenhos animados.
ADOREI!

domingo, 8 de julho de 2012



Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.

Fernando Pessoa

sábado, 7 de julho de 2012

"Todos os erros humanos são fruto da impaciência. A interrupção prematura de um processo ordenado, obstáculo artificial levantado em redor de uma realidade artificial."

Não consegui ficar indiferente ao ler esta frase.
Isto é tão verdade !!
"A liberdade não consiste só em seguir a sua própria vontade, mas às vezes também em fugir dela."

Kobo Abe
Este, vai ser um fim de semana de reflexão.

Definitivamente, ESCADA.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Apeteceu-me mudar o blogue! :)

Não sei se a única com este sentimento.
Acho que, pelo menos, todas as pessoas que trabalham, devem partilhar do mesmo.
Não há dias que até a voz das pessoas irrita? A mesquilhice. A cusquice. O mal dizer!!! Grrr!!
Ultimamente penso em mudar de trabalho todos dias… mas sei que o problema não está no trabalho. Está nas pessoas.
(OU EM MIM?)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Que me perdoem todas as pessoas a quem eu não consigo dar mais do que dou. Todas as pessoas a quem já fiz mal. Que já magoei sem intenção.
Que me perdoem todos os amores, família e amigos para quem fui uma desilusão.
Que me perdoem por não ser um doce. Por não ser, às vezes, quem gostariam que fosse ou como fosse. Perdoem-me por, por vezes, não ser a pessoa forte que gostariam e não conseguir esconder as minhas fraquezas. Perdoem-me quando me esqueço de dar sinal de vida.
Perdoem-me as pessoas para quem sou fria e só merecem a minha ternura. Perdoem-me pela falta de tempo disponibilizado. Perdoem-me se falho ou falhei. 
Perdoem-me pessoas que moram no meu coração mas eu nunca disse.
Perdoem-me por sentir esta necessidade de pedir perdão.

Não é defeito. É feitio.
Tás tão bonita...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Alarme


Lembro-me perfeitamente da primeira vez que disse a uma mulher que a Amava. Não me lembro, no entanto, da primeira vez que o pensei. É que pensei muitas vezes na palavra Amor antes de a dizer pela primeira vez. Isso deve-se ao facto de, apesar de ser muito raro apaixonar-me verdadeiramente, ser muito fácil sentir-me apaixonado todos os dias por uma mulher qualquer. É uma sensação que desaparece tão depressa como aparece, mas que nessa sua vida efémera é bastante intensa.
Também é verdade que isto me acontece muito mais facilmente nas fases da minha vida em que estou só, sem namorada. É como se o meu coração fosse um apartamento pequenino onde só cabe uma mulher de cada vez e, por isso, quando está ocupado é-me muito mais difícil sentir algo forte por alguém. Quando estou só, sou capaz de ter essa sensação de alarme no metro, no autocarro, num bar qualquer ou até na fila da repartição das finanças.
Foi precisamente no autocarro que me apaixonei pela Mónica, numa viagem em que ela adormeceu ao meu lado e deixou a cabeça cair sobre o meu ombro. É-me difícil explicar, mas quando isso aconteceu eu ainda nem sequer a tinha visto bem. Ia ao lado dela a pensar noutra coisa qualquer, mas quando ela se encostou a mim o meu coração acelerou imediatamente. Apaixonei-me, portanto, pelo toque e fui o resto da viagem petrificado, a tentar imaginar como seriam a face e a voz dela. Os cabelos, esses, eu via-os e eram longos e negros. Para não a acordar, e também para aproveitar esse encosto o mais tempo possível, deixei-me ir muito para além daquela que seria a minha saída. Regressei a casa mais tarde, fazendo a pé cerca de três quilómetros.
Foram três quilómetros feitos muito calmamente, em passos curtos e incertos, a pensar nesse novo Amor da minha vida. Era uma sensação boa, porque eu sabia que era um Amor que não passava dum desses alarmes que vão e vêm com o vento. Afinal de contas, tinha-me apaixonado apenas porque ela adormecera no meu ombro, sem lhe ver bem a cara ou ouvi-la a falar. Muito provavelmente nem me lembraria dela no dia seguinte.
O problema é mesmo esse: o dia seguinte. Acordei e ela foi a primeira coisa que me veio à cabeça. Veio e, diga-se de passagem, nunca mais saiu. De tal forma que nos dias seguintes apanhei o mesmo autocarro várias vezes por dia só para ver se me cruzava com ela, o que veio a acontecer cerca de uma semana depois. Vi-a exactamente no mesmo banco e sentei-me à frente dela, como quem não quer a coisa, e acho que ela me reconheceu. Pelo menos riu-se timidamente. Nessa viagem, em que finalmente a vi de frente, confirmou-se a minha paixão. O meu coração tornou a acelerar terrivelmente e eu fiquei incapaz de reagir.
Durante muito tempo aquelas viagens de autocarro repetiram-se. Cheguei a fazer um mapa com as horas a que ela apanhava o autocarro e já não falhava uma única viagem em que ela estivesse. Era sempre o mesmo: eu à frente dela como se fosse um homem estátua e ela à minha frente como se não fosse nada. Às vezes ia séria, outras vezes sorria um pouco. Suponho que tinha a ver com as suas variações de humor e da forma como o dia lhe tinha corrido. Perdi a conta às viagens que fiz com ela assim, nesse meu silêncio sofredor.
Nunca falámos um com o outro até ao dia em que ela, uns minutos antes de sair, me disse que era a última vez que andava naquele autocarro. Ia viver para Lisboa, onde tinha arranjado um emprego melhor. Eu corei e encolhi-me perante as evidências. Tchau!, disse ela por fim. Fiquei a vê-la pela trémula e enorme janela do veículo, lá fora, virada para mim e a sorrir-me enquanto dizia adeus com a mão. Embaciei o vidro com o meu bafo e escrevi "Amo-te" ao contrário, para ela conseguir ler. Foi essa a primeira vez que o fiz.

Bagaço Amarelo


[Este texto... está qualquer coisa...!!]

Detalhes


terça-feira, 3 de julho de 2012

Voltei aquelas típicas noites em que escrevia sem parar, sem comer, sem dormir. Voltei à seca "do costume".
Voltei a sentir coisas que já não sentia à muito tempo. Já diz o ditado, coração que não vê coração que não sente. Tenho por vezes, medo de ser mal interpretada nestes meus pensamentos um pouco confusos, opostos e até bipolares. Mas no fundo não escrevo para ser interpretada mesmo. Escrevo em forma de desabafo.
Sou mulher, considero-me como todas as outras uma mulher complicada. Muito complicada. Mas sempre tentei ser o menos complicado possível perante as outras pessoas. Sempre achei que não havia necessidade de mostrar o meu lado complicado quando eu só complicava quando estava sozinha e nos meus pensamentos (e mesmo assim quando tenho pouco que fazer). Mas hoje, e sim o dia todo, senti-me a típica mulher complicada. Complicada de pensamentos, complicada de sentimentos. Complicada por ser mulher.

Sei perfeitamente que quando entro neste estado, alguém o causou. E eu sei quem. Odeio pessoas com ar superior. Odeio que me façam sentir uma coisa que eu não sou. Odeio ser tão fraquinha de cérebro que me coloco logo nesta posição de "mulher à beira de uma crise depressiva".
Odeio colocar os outros em posições chatas e assim do nada, sem perceberem bem o que se passa comigo e talvez a pensar que estão perante um estado de loucura. Afasto-me. Peço para estar sozinha. Quando no fundo é tudo o que menos preciso.

Parva.

E choro.

Gostava de escrever algo agradável… Mas quando me vem à cabeça perus inchados e galinhas depenadas, só me apetece gritar.

Crise existencial.
Fraca!
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.
Um dia conto a história de duas histórias. 

Hoje é o dia.

domingo, 1 de julho de 2012

Preciso de falar. Outra vez.
Tenho a sorte de ter alguém ao meu lado que me lê nas entrelinhas, ou talvez "as minhas linhas".
Porque é bom poder falar do que me aflige, do que magoa, o que me bloqueia o cerebro...

É bom senti-lo por perto, e sentir que me compreende.
Fiquei outra, fiquei diferente.