domingo, 15 de janeiro de 2012

Porque um dia acordo e dou por mim a viver qualquer coisa de muito estranho. Mais estranho é parecer umas vezes real outras que é apenas sonho.
Quando dou por mim a pensar, coisa que não deveria fazer muitas vezes; penso se valerá a pena.

Estou invadida de dúvidas, por muito que nem se note, que não deixe transparecer (porque não quero), estou com a minha cabeça às voltas. (o regresso a casa a um Domingo em que tenho a certeza que os próximos dias serão de uma extrema ausência não ajuda!)

É inevitável. Não consigo evitar pensar. Querer, querer mais. E ao mesmo tempo querer igual. Não sei o que é certo ou errado. Não sei o que conseguirei suportar e o que consigo tornar suportável. Não sei nada. Mas ao mesmo tempo sei que... foda-se! É um estar bem sem estar bem. Que quando há presença passa ao lado, quando existe ausência começa a entranhar de uma forma incontrolável e chega ao ponto de me fazer querer desistir de tudo.
Depois a situação ambígua: pensar em tudo o que já vivi, faz-me querer mais. Pensar na confusão em que fico faz-me querer parar por aqui. 

E saber que não vai ser solução para nada porque ao ponto a que cheguei... vai doer!

[Só mais bloqueio cerebral.]

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