Lembro-me
como se fosse hoje.
Não é que
hoje seja alguma data especial, mas lembrei-me …
A duvida que
se instaurou quando recebi o primeiro convite para tomar café do meu namorado. Não
que tivesse algum mal: ambos conhecíamo-nos à anos (à 11 anos atrás fazíamos parte
da mesma escola, da mesma associação de estudantes, do mesmo grupo de amigos e
galhofa).
Não que não
fosse permitido conversar com um amigo de longa data…
O ponto de interrogação
que se instalou foi mais porque, nessa altura já nem estavam habituada a ir a
algum sitio, a me convidarem para alguma coisa. Estava um pouco “longe do mundo”.
A pessoa em questão,
meu namorado, estava de rastos. Eu estava de rastos. E fomos muito amigos um do
outro. Fogo só de me lembrar… ajudou-me mesmo. Juro que me ajudou como grande
amigo. Foi um deles, porque não foi o único que me ajudou.
Talvez com o
tempo (que foi passando à velocidade da luz e a nossa disponibilidade para
começar desde ai a aproveitar a vida foi aumentando) fomos percebendo que gostávamos
do mesmo: Viver. Mas viver no verdadeiro sentido da palavra.
Lembro-me
como se fosse hoje.
Lembro-me da
sinceridade desde sempre. Dos desabafos. Das conquistas. Lembro-me de pensar
que o adorava sem ainda saber que o adorava mais do que um grande amigo.
Tinha de
escrever sobre ele. Não por ser o que me é. Mas pela pessoa que é.
Antes de
namorado amigo. Companheiro.
Foi a melhor coisa que me aconteceu.
Foi só um pequeno suspiro. De amor.
Foi a melhor coisa que me aconteceu.
Foi só um pequeno suspiro. De amor.
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