sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Lembro-me como se fosse hoje.
Não é que hoje seja alguma data especial, mas lembrei-me … 
A duvida que se instaurou quando recebi o primeiro convite para tomar café do meu namorado. Não que tivesse algum mal: ambos conhecíamo-nos à anos (à 11 anos atrás fazíamos parte da mesma escola, da mesma associação de estudantes, do mesmo grupo de amigos e galhofa).
Não que não fosse permitido conversar com um amigo de longa data…
O ponto de interrogação que se instalou foi mais porque, nessa altura já nem estavam habituada a ir a algum sitio, a me convidarem para alguma coisa. Estava um pouco “longe do mundo”.
A pessoa em questão, meu namorado, estava de rastos. Eu estava de rastos. E fomos muito amigos um do outro. Fogo só de me lembrar… ajudou-me mesmo. Juro que me ajudou como grande amigo. Foi um deles, porque não foi o único que me ajudou.
 
Talvez com o tempo (que foi passando à velocidade da luz e a nossa disponibilidade para começar desde ai a aproveitar a vida foi aumentando) fomos percebendo que gostávamos do mesmo: Viver. Mas viver no verdadeiro sentido da palavra.
Lembro-me como se fosse hoje.
Lembro-me da sinceridade desde sempre. Dos desabafos. Das conquistas. Lembro-me de pensar que o adorava sem ainda saber que o adorava mais do que um grande amigo.
 
Tinha de escrever sobre ele. Não por ser o que me é. Mas pela pessoa que é.
Antes de namorado amigo. Companheiro. 
Foi a melhor coisa que me aconteceu.

Foi só um pequeno suspiro. De amor.

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