sábado, 5 de maio de 2012

Começo a pensar e algumas conclusões que tiro não são mesmo nada agradáveis.
Costumo dizer que tudo o que faço é porque quero porque a fase das obrigações já foi. Faço tudo o que gosto e que acho que vai valer a pena. Tem dias que faço até o que não gosto assim tanto se souber que vou deixar alguém feliz, e faço de coração.

Não gosto de pessoas ingratas e egoístas e injustas. Não gosto mesmo nada de pessoas mimadas e que lhes sai da boa tudo o que querem e não querem sem pensar o que a pessoa que ouve vai sentir. 
Não gosto mesmo que me façam mal. Que me magoem sem motivo aparente.

Se eu pudesse fazer as coisas de outra forma faria. 

Pode não parecer muitas vezes, mas até tenho sentimentos, sou de carne e osso. Pode não parecer mas sou sensível. Pode também não parecer mas não estou ainda conformada com coisas que aconteceram a minha vida sem eu poder ter voto na matéria, sem eu poder escolher e decidir. Restou-me aceitar.
Ninguém tem culpa disto. Mas eu também não tenho culpa que de um momento para outro me tirassem o chão. De ter que pensar rápido numa solução e em nada pensar. 
Não tenho culpa que neste momento tenha que ficar como estou sem querer estar como estou. Mas também não cobro nada a ninguém por isto. 

Só quero ter a minha vida, à minha medida, da minha forma. E que algum dia possa ser reconhecido. E que não seja reconhecido só quando me for embora... (seja lá o que signifique ir embora) Estou farta que só sinta que me dão valor quando já não estou. Quando desapareço. Quando me ausento. Quando já nada existe. Nem o meu cheiro.

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